quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Vi-me novamente na frente de dois caminhos, onde a escolha de um, seria negar o outro.
Eu poderia enfraquecer-me, juntar-me às minhas lembranças e as remoer por meses a fio. Poderia ficar e deixar que a melancolia e a falta chegassem até a mim e doessem. Ou eu poderia me fortalecer. Não esquecer, mas deixar quietas as pequeninas memórias e seguir.
Não tive tempo de escolha, de voltar atrás, embora eu acreditasse que enfraqueceria, algo dentro de mim optou involuntariamente pela segunda opção. E a solução? Um recomeço.
Algo dentro de mim falou mais alto,gritou, lembrou de como eu costumava ser : forte.
Juntei os cacos do meu coração, joguei fora alguns, remendei com carinho outros tantos, e apesar dos pesares, ele se sentiu completo.
Peguei então uma estrada, sem saber onde daria e encantadora por essa dúvida,e segui andando sem pensar em voltar.
Nessa estrada,onde estou ainda,existem tantos obstáculos,coisas maravilhosas e eu tropeço,até caio,mas não olho para trás,não cabe nesse caminho retroceder.
Seguir,caminhar,continuar nessa estrada que me leva em direção ao novo,à um novo fantástico que cada vez mais, quero desvendar.