quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Roi três unhas, separei minhas pontas duplas, aumentei o volume da música. Era o jeito de amenizar minha angústia.
Qual o real sentido da grosseria, da frieza? Um mal dia não justificava, muito menos ocupação.
Que inferno! Por que me importava tanto?
Poderia dar atenção para as milhões de luzes laranjas que piscavam sem cessar no msn, poderia acetar os elogios interesseiros dos meus galanteadores e contentar o ego, por essa noite. Por que nada mais me interessava?
Puxei o livro, li as páginas suficientes para amenizar a angústia. E logo me deu uma vontade de falar, de perguntar, de entender. O orgulho foi mais forte. Se não vier falar comigo, não falarei nunca mais, pensei com uma segurança mentirosa.
Me dissolvi nas suas primeiras palavras. Afinal, por que elas tinham que ser logo "eu te amo"? Talvez intencionalmente pra me derreter, talvez intencionamente pra se declarar. Tentei não pensar nas possíveis intenções.
Tive vontade de te abraçar e não soltar mais. De te dizer as coisas bonitas que pensei.
Afinal, eu tinha a resposta para as minhas perguntas anteriores. Me deixas tão maluca, tão vunerável e desorientada, simplismente porque eu te amo.

Um comentário:

Júlia Borges disse...

o problema de te ler agora...é que desatei-me a chorar hahaha ;)

lindona!

me empresta suas palavras?