segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Velho demais da conta[2]

A dor não acabou,
a ferida não sarou
mas a lágrima não mais caiu.
O poço não secou,
o coração não congelou
mas o corpo ainda não se erguiu.
As canções calaram, as lembranças estancaram
Mas a chama aqui dentro ainda não se apagou.
Os dentes que rangem
as unhas que rasgam
mas que ainda não arrancaram
a saudade cravada aqui.
A alma entristece
o corpo adoece
mas eu consigo sorrir
A dor que ainda lateja
o sangue incoagolável,ferida inestancável
que um dia há de sarar
Saudade insaciável,amor inabalável
Sofrimento inestimável
Que o tempo há de apagar

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