segunda-feira, 2 de novembro de 2009

De silêncios e desvios

Nem sempre quem cala concorda.
Calo por medo, por perplexidade, por chateação, por arrependimento, por culpa, por refletir, por não saber, por não querer falar...
O meu silêncio quer dizer segredo, quer dizer conquista, quer dizer cilada.
Quando eu me aquieto quer dizer beleza, quer dizer contraste, quer dizer mudança, mas quase nunca um sim.

Pra concordar, eu sorrio, me pronuncio, satisfeita. E quando eu calo... Há quase sempre uma adversidade.

3 comentários:

Yke Leon disse...

Adorei!

Yke Leon, do www.revolutear.blogspot.com

Júlia Borges disse...

calou pra quem? pro quê?

disse...

E por isso você sempre entendeu o meu silêncio.