quinta-feira, 18 de junho de 2009

Caos

Perdi-me na razão das coisas. Já não sei mais sentido e direção. Na verdade, talvez eu nunca tenha entendido isso. É normal de mim, demoro a entender as coisas.
Perdi-me no que acreditava, em minhas expectativas, dentro de mim mesma. Talvez nunca tenha em encontrado, talvez nunca vá. Possivelmente eu nem queira!
Perdi-me na razão das coisas, repito. Mas as coisas tem razão?
E eu, que razão tenho?
Questino, repenso, introspecto. Algo em mim busca explicação.
Tantas incertezas, clareza de nada.
Fujo do medo, temo temer, mas temo tanto que estou sempre nessa corda bamba do pavor.
Luz, cor, breu. Cor, breu, luz. Breu, luz, cor.
A voz já rouca cala, mas dentro de mim grita.
Que confusão! Já me disseram: todo mundo deveria se chamar confusão".
Eu me chamo, eu sou. Dentro de mim eu sou só caos.

Obs: não é pra ser bonito, muito menos fazer sentido.

3 comentários:

Alice disse...

Não é pra ser nada porque não tem que ser nada!
"Deixa ser, como será."

Beijos
minha querida!

Yke Leon disse...

Muito bem escrito, ótimo! Só acho que o "obs" corta o final impactante, tira a reflexão do desfecho.

Yke Leon, do www.revolutear.blogspot.com

Isa disse...

as coisas que não são pra ser bonitas têm uma beleza toda especial, clarinha =)