sábado, 4 de julho de 2009

Soneto de fidelidade

Que Vinícius não se chateie com a brincadeirinha sem graça.

Contudo, ao coração serei atento
Às vezes com tal zelo, outras nem tanto
Mas mesmo em face do maior espanto
ele comande mais meu pensamento

Quero sentir à cada vão momento
de sensações hei de espalhar meu canto
pra rir meu riso ou derramar meu pranto
Seja pesar ou só contentamento

E assim, quando mais tarde só me cure
Quem sabe a morte, findando quem vive
Quem sabe a solidão, ferindo quem ama

Eu possa dizer do coração(que tive):
Que seja fatal o eletrocardiograma
Mas que sinta infinito enquanto dure.

3 comentários:

Neo disse...

Oi, oi, oi...

Cheguei aqui através do Existencialidades e por causa do seu comentário... rs.
Gostei muito...
Bem, é um primeiro contato e com certeza, voltarei mais vezes...

Bom findi!!

Neo
twitter.com/todosossentidos

Luíza Oak disse...

Hahaha.. Alguém já disse que você é genial?
Muuuito legal.

Te amo.

Júlia Borges disse...

Vinícius se remoeu agora, sinto dizer... "como ousa ter tal sacada antes de mim" ele se lamenta... Afinal, é tarde pra ele.
hehe