domingo, 3 de maio de 2009

Game over


Tratava-se de um jogo, então? Só agora eu entendi, era uma corrida.
Me pergunto agora se eu teria ganhado se tivesse me adiantado, se era uma questão de "chegar primeiro" ou se eu não era mesmo páreo para os meus adversarios. Dentre essas perguntas, uma mesma resposta: Sou péssima jogadora. Não sei brincar dessa coisa de poupar o coração, fingir, atuar. Não ligar muito, não ligar pouco, não estar afim demais, não estar afim de menos, no final, sigo minha intuição(que sempre falha). Digo o que quero dizer, faço o que quero fazer e acabo sentindo exatamente o que eu não queria sentir.
Falta-me a coordenação motora, falta-me o raciocínio lógico, falta-me o espírito competitivo. No fundo, talvez seja essa a maior razão: Não sei fazer esses jogos de conquista.
Quebro as regras, não sei blefar, não sei escolher o momento certo e principalmente, caio sempre na corrida errada.
E eu me deixando levar pelos acontecimentos, pelas sensações... No fundo, caio de novo no mesmo jogo e só me dou conta quando à frente dos meus olhos já pisca bem grande e imponente "GAME OVER".


Escrito há um tempinho e retirado diretamente do meu diário. A tarde entre as caixas e recordações, me levou a esses escritos, lembranças recentes.

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