domingo, 10 de maio de 2009

Sobre os (meus) sonhos


Sonho enquanto há tempo pra sonhar
pois nos meus sonhos há tanta beleza!
Construo meus desejos na atmosfera imaginária
E edifico à toda força os meus castelos de areia
Sonho sem ter muita pretensão
E moro mais nos sonhos que na vida 'real'
Pois nessa há sempre tantos desenganos
E nos meus sonhos é do jeito que eu quiser
Navego os mares fantasiosos com os meus barquinhos de papel
Descobrindo novas terras, ancorando em novas praias a minha pobre embarcação
Vou nos sonhos, escapando da verdade, poetizando a realidade, diluindo a minha dor.
Pois a saída está da poesia, em transformar em melodia os ruídos solitários de cada coração.
Vou sonhando sem temer imaginar, perdendo tempo de chorar, ganhando tempo de viver toda a magia dos meus devaneios.

2 comentários:

Julia disse...

Pois a saída está da poesia, em transformar em melodia os ruídos solitários de cada coração.
Vou sonhando sem temer imaginar, perdendo tempo de chorar, ganhando tempo de viver toda a magia dos meus devaneios

que ótimo.

Marcus Daniell disse...

Acho que nosso refúgio é o mesmo, escrever. quando escrevo, arranho algumas palavras, com facadas na gramática melhoro um pouco.
Aaah, Esse teu poema da uma linda música, quando li, foi quase cantando.
Beijoo ;